Falar...
Falar de coisas
importantes na vida é tocar em partes que fazem com que os meus olhos fiquem
mareados e um leve arrepio perpassa pelos meus braços e pernas.
Falar em Deus e o quanto
sou dependente dEle para fazer qualquer coisa em minha vida. A relação da minha
espiritualidade nos últimos anos me transformou em um ser mais empático e
solidário. Quero muito que Jesus Cristo me ensine a amar mais as pessoas
independentemente das suas possibilidades de escolhas ou ações.
Falar em filhos e a
maneira como esses seres tão pequenos ou não me quebraram e colaram para que
surgisse não mais um homem comum, mas um que soube desvincular seus próprios
interesses em detrimento de muitos outros em conjunto.
Falar em filosofia, cores
e sinestesia. Quando eu poderia imaginar que a relação entre essas três coisas
pudesse fazer surgir uma pessoa que consegue ler outras pessoas a partir disso?
Olhar para alguém e em vez de ver a pessoa, ver ela em cores. Isso ainda me
surpreende. E quando isso tem ligação com objetos? Ai que as coisas ficam mais
complexas e gostosas de interpretar.
Falar em ser professor e destacar o meu jeito e amor em ensinar aquilo que sei, pois o conhecimento produz efeito mais significativo quando ele é compartilhado. Pra que acumular tanto conhecimento se não quer transmitir?
Falar em livros e em suas
várias faces. Do cheiro de um novo que acabou de ser entregue pelo carteiro ou
de um que namorei por muito tempo em uma loja física e finalmente pude trazê-lo
para casa.
Falar em séries de TV é
descrever como Lost me ensinou o quanto à morte está mais próximo do que
imagino e o valor da renúncia e conquista. E lembrar que Fringe e Person of
Interest são mais que programas televisivos de entretenimento, são ensinamentos
puros de filosofia. E sempre que me lembro dessas três séries meus olhos
transbordam.
Falar de Cavaleiros do Zodíaco
é encontrar em Shun de Andrômeda e Máscara da Morte de Câncer dois exemplos de
vida. Cada um de sua forma. Que me ensina a ver como a vida é. Não simples ou perfeita,
mas cinza.
Falar de felicidade é
querer buscá-la como meta de vida. Não para abraçá-la apenas em momentos de
sorrisos, mas saber usá-la quando as lágrimas insistirem em cair e parecer que
a dor não vai sumir.
Falar em coisas
importantes da vida é se permitir viver sem ter medo do ridículo ou da chacota.
É ser louco enquanto os outros persistem em serem sadios!
Joe Almeida
Ahhhhhhhhhhhh :v amo sou essa pessoinha.
ResponderExcluirTavinho, filosofia e cores é tudo de bom, né?
ExcluirOi, Joe. O seu texto foi bem do âmago da coisa, hein ^^ Diria a expressão, "não sei dizer, só sentir", mas de alguma maneira colocar isso em palavras. Cada coisa mexe com a gente em um ponto, certeiro ou não, e é interessante como deixamos que isso nos acrescente algo. Coisas da vida 😉
ResponderExcluirKleris
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